Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

BLOG DO STRESS

Entre sem pressas e se comentar faça-o com calma! Para stressado basto eu!

BLOG DO STRESS

Entre sem pressas e se comentar faça-o com calma! Para stressado basto eu!

70 ANOS depois

Ssssstress, 27.01.15

70 anos depois voltaram a Auschwitz alguns que de lá sairam (poupados porque a "cavalaria" chegou antes do extermínio total), certamente com memórias dolorosas eventualmente esbatidas pela distância temporal, mas com certeza ainda dilacerantes sobretudo ao reverem e por conseguinte reviverem aquele lugar e o que lá sofreram.

Auschwitz (e Treblinka e outros campos de extermínio) não deve ser somente o exemplo de "como acabar" com o povo judeu (e ciganos e outros).

Auschwitz-Birknau, como todos os outros campos, é um dos exemplos (máximo???) da bestialidade humana contra os seus semelhantes, e ao fazê-lo da maneira como o fizeram mais cruel se tornou, ainda que seja sempre cruel independentemente do modo!

Tendo em conta o horror que foi e que está documentado em escritos e imagens, é igualmente um horror que haja quem desminta/minimize tal facto, (sobretudo pessoas cuja cultura e conhecimento têm obrigação de saber que aconteceu de facto), num verdadeiro desrespeito para com os familiares dos que foram exterminados, e para com os ainda sobreviventes.

Tal como outras atrocidades praticadas por ditadores (que acreditam serem Deus, ou que Ele os ilumina), é importante que os horrores praticados por Adolf e seus seguidores e apaniguados não sejam esquecidos.

Não será necessário que todos os dias se fale disto, mas é importante que isto não seja esquecido. E todavia para que não seja esquecido deve ser falado, escrito e comentado!

Num esclarecimento que entendo dever fazer sublinho que não sou judeu e não tive familiares naqueles lugares. Mas as atrocidades (não importa onde são feitas nem contra quem), não podem e não devem ser esquecidas; bom seria que, sendo lembradas não fossem repetidas; mas já que o são que sejam reveladas à sociedade e, consequentemente, condenados publicamente os seus autores independentemente de quem sejam, e independentemente de credo, sexo ou religião.