O CÓDIGO e a CONDUTA por 150 €uros à peça
A evolução das sociedades tende a acompanhar as ideias que se expressam em objectivos sendo estes tão importantes quão importante é a ambição de cada um. E quando cada um aceita estar num lugar por saber ser susceptível de usufruir de beneces, ofertas diversas de muitas e variadas origens, somente porque ocupa o tal lugar que aceitou, também sabe que está disposto (e até desejoso) a aceitar tudo o que lhe queiram ofertar, sem restrições quanto mais não seja por que é a prática corrente. (ainda mais porque corre a ideia de: se não aceitares és parvo. E ninguém quer ser tomado por parvo). Para ultrapassar (diria branquear) a situação lembraram-se de quantificar o código de conduta (ou é mais o código e a conduta?) das pessoas que fazem parte do governo. Não se sabe (melhor dizendo: eu não sei), se vai desde o porteiro até ao 1º Ministro ou se o 1º escalão é um escriturário que, à promessa de um queijo da serra facilita a aprovação de um qualquer benefício ou do esquecimento duma multa com meses de vencimento. O que se sabe (e isto sei porque foi dito por um Ministro), é que por 150€uros qualquer membro do governo é susceptível de ser ofertado. Não tendo sido explícita a quantidade de vezes por oferta, a mesma poderá ser (deduzo eu, abusivamente?), por tranches escalonadas no tempo? "Hoje" parece que o mais importante é: todos quererem ter olho em terras de cegos como se integridade e honestidade sejam defeitos. Este não pode ser, não tem que ser, o tempo dos oportunistas que não olham a meios para atingirem os seus objectivos. Este não pode, não tem nem dever ser o tempo em que as normas de conduta ou os códigos de comportamentos de todas, todas as pessoas, tenham que reger-se por decreto governamental. Ou então voltaremos ao tempo da carneirada!