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BLOG DO STRESS

Entre sem pressas e se comentar faça-o com calma! Para stressado basto eu!

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A MALTA DESENRASCA-SE.

Ssssstress, 07.07.13

Ser ou não ser é uma questão que acompanha todo o ser humano (ou pelo menos uma boa parte dos seres humanos), durante a sua vida.

As escolhas são imensas porém infinitamente menores as capacidades de cada um.

E somente uns poucos privilegiados podem dar-se ao luxo de serem diversas coisas durante o mesmo tempo real da sua existência. As razões para tal? Não sei!

Mas sei porque os vejo a serem e a deixarem de ser para voltarem a ser parecendo que não são! E até parecendo que são o que não são!

Um ser foi empossado em ministro por ser uma pessoa competentíssima e de enorme prestígio na Europa. Talvez por ser tão tanto espalhou-se ao comprido, arrastando (sem ele) à volta de 10 milhões de pessoas. Mas não se ficou por aqui. Com ele agravou (ou pôs a descoberto) uma crise governamental que transposta para um palco de comédia teria pouco sucesso, não por ser um mau enredo mas porque ninguém acreditaria que tal situação fosse possível. No campo do fantástico, talvez, mas com estes mesmos intérpretes para que não se perdesse o elan do ridículo em  que toda esta situação se tornou.

Não bastou um ministro mentir aos deputados em mais do que uma vez a uma comissão de inquérito e não bastou esse mesmo ministro pressionar jornalistas; não bastou ao primeiro ministro que por mais de uma vez afirmou ter e manter toda a confiança nesse ministro apesar dos pesares. Um governante que “encaixe” casos destes sem que nada aconteça que impeça ou condicione a sua trajectória, pode ser continuar a governar? Pode!

E porquê?

Porque Portugal é o país da cultura do desenrasca!

Esta é a causa e somente nesta perspectiva é possível compreender o que se está a passar, e que esta salada russa (passe a expressão) venha a ser aceite pelo PR, adiando umas eleições antecipadas que parecem ser inevitáveis.

Não que daí viesse a solução pois o actual líder do PS não aparenta ser nem ter um pulso forte para se impor. Do anterior, que agora se arrasta em justificações pessoais em forma de comentário político, nem merece a pena falar muito embora haja por aí quem o tome por um novo D. Sebastião regressando por entre foguetes e fanfarras.

Todavia continuar nesta “marmelada” também não é solução.

Mas sem medos, porque a malta desenrasca-se!