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BLOG DO STRESS

Entre sem pressas e se comentar faça-o com calma! Para stressado basto eu!

BLOG DO STRESS

Entre sem pressas e se comentar faça-o com calma! Para stressado basto eu!

A CULPA não é MINHA

Ssssstress, 31.05.19

Não é novidade que um Ministro ministro (*) declare que a culpa não é dele mas sim dos grevistas que lutam por melhores condições de trabalho. Que o faça na Assembleia da República já me prece ser uma desfaçatez, uma falta de vergonha, mas também de uma falta de um par "deles" para assumir culpa por não ter sido capaz de evitar chegar-se ao ponto de prejudicar terceiros.

Por outro lado, o outro Ministro ministro (*)  apresentou-se batendo no peito, constrangido, com aquela frase, velha mas sempre renovada: desculpem qualquer coisinha.

Vergonha já sabemos que não têm e por isso não adianta exigir-lha. Então calem-se e não pretendam enganar-nos. Mas talvez isto seja demais para pedir a um político.

 

(*) ministros destes jamais podem ser Ministros!

COMENDADORES

Ssssstress, 21.05.19

O caso Berardo e (todos) os outros casos em que os inquiridos desrespeitaram os dignissímos deputados, nas comissões de inquérito.

Porque Comendador não é quem quer mas:

"Comendador é o nome dado ao indivíduo que recebe uma condecoração honorífica (de ordem militar, política ou eclesiástica); alguém que é agraciado com uma comenda, ou seja, um benefício.

Atualmente, o termo Comendador é utilizado apenas como um título distintivo de honra, oferecido por algum tipo de autoridade às pessoas que se destacam por ajudar a engrandecer a sociedade, seja por trabalhos ou influências sociais, económicas e/ou políticas, por exemplo."

Ora sendo estas as prerrogativas ocorre perguntar em quê e porquê é que alguns (muitos??) a quem foram atribuídas tais honoríficas distições,  foram merecedores de tal. Porque muitos deles (ao contrário de Berardo) declararam, sem pejo de vergonha, não se lembrar do mal que fizeram nem dos erros que cometeram. E isso é menos grave do que aquela gargalhada desrespeitosa do Sr. Berardo e que ofendeu tantos defensores do respeito institucional.

Se é para retirarem comendas há muitas para serem retiradas.

AMIGOS ASSOCIADOS?

Ssssstress, 29.04.19

Então não é que há uma associação amiga dos cemitérios de Lisboa? E, parece, que foi constituida na moita não fosse alguém discordar e a coisa tornando-se pública antes de tempo desse aso a ser inviabilizada. Será que os mortos foram consultados? Não sei qual o propósito (talvez nem os sócios saibam), de tamanhas amizades fúnebres e é bem possível que nunca venha a saber antes de morrer.

ONDE ESTÃO ELES?

Ssssstress, 17.04.19

Nestes dias de grave dos camionistas de matérias perigosas não se têm ouvido vozes dos partidos de esquerda nem das centrais sindicais. Onde estão eles? A "falta" de combustível é a ponto de lhes retirar a voz?

AS LIÇÕES E A ÉTICA

Ssssstress, 10.04.19

Afirma enfaticamente a Secretária Geral Adjunta do PS,  Ana Catarina Mendes:

-o meu partido não recebe lições de ética de ninguém!

A sérrio? Oh querrida, não me faça rrirr...

DECLARAÇÃO DE INTERESSES

Ssssstress, 31.03.19

Começo por declarar que tenho algumas capacidades, intelectuais (poucas) e outras (mais práticas), coisas básicas que são aproveitadas pelos familiares mais próximos e alguns amigos da vizinhança; uma torneira que pinga, uma lâmpada que não acende, coisas básicas como já disse ali acima.

Mas não tenho parentes políticos quer neste, quer noutros governos, e por consequência se vier a ser arregimentado para qualquer cargo no executivo de António Costa só pode ser ou por manifesta incompetência, ou por erro grosseiro na apreciação de quem me nomear.

OS CÍNICOS, quantos são?

Ssssstress, 07.07.17

Da subtracção de artigos bélicos dos paióis de Tancos, hoje não me apetece falar porque isso é com a tropa e é sabido que os militares de carreira são muito susceptíveis no que respeita às críticas sobre as suas funções e actuações, apesar serem dos meus (dos nossos) impostos a substancial contribuição para os seus orçamentos/devaneios.

Hoje quero mesmo é referir-me ao SIRESP, aquela coisa que custou mai$s do que um balúrdio (outra vez os meus (os nossos) impostos na berlinda), que era suposto unificar as transmissões entre todas as forças operacionais no terreno. Admito: a ideia era/é cativante, sedutora e fazem lembrar as plumas que uma bailarina ostenta em palco, num qualquer espectáculo revisteiro, mas logo após o acto delas -das plumas- se despoja porque não fazem parte da sua realidade.

Sabemos agora que era suposto esse tal SIRESP reunir a cada 3 meses e a cada 6 meses emitir um comunicado (ou parecer? ou conclusão? ou... fosse lá o que fosse, nem que fosse para afirmar que continuava vivo?), na presença de entidades políticas/civis: Presidentes de Câmaras por exemplo. Foi com surpresa que ouvi o presidente da Associação de Municípios Portugueses dizer que nunca foi convocado para tais encontros (?) nos últimos quatro (?) anos. Ocorre-me perguntar-lhe:

-não estranhou?

-não questionou nada nem ninguém?

-não sentiu vontade de telefonar ao SIRESP? (ou telefonou e não obteve ligação?)

No espremer de toda esta bagunçada (e segundo o padrão português) não é certo que se encontrem os verdadeiros responsáveis, culpados de todo este imbróglio. Mas alguém será acusado de não ter ligado um cabo, instalado uma tomada ou, simplesmente não ter dito: bom dia!

Porque os cínicos são muitos e não estão sinalizados.

PEDRÓGÃO GRANDE

Ssssstress, 19.06.17

É um local sossegado habitado por gente sossegada. É um local apreciado por quem por lá passa, nacionais e/ou estrangeiros (estes até demonstram maior prazer em lá passar alguns dias). O mesmo acontece com as redondezas: Figueiró do Vinhos e Castanheira de Pera, Sertã e, mais a sul, Góis, Lousã e Arganil.

Um raio acabou com este sossego, transformando esta região (que ciclicamente é criminosamente queimada, dizem que por interesses privados), num inferno. Eu nunca estive no inferno mas também tal não será necessário pois as imagens que me entraram casa adentro (por todas as estações televisivas), mostraram-me muito mais do que eu precisava para deduzir do que é um inferno. A cada imagem, a cada notícia, em todos os comentários é-me difícil conter a emoção, uma ou outra lágrima, de revolta, de impotência, de constrangimento, pelos factos revelados.

Desta vez foi um raio (e não um qualquer depravado amante de fogos) que originou tamanha tragédia. Valha-nos isso! Não sendo humana a culpa não pode ser humana a condenação. Foi a natureza, dizem os entendidos nestas coisas. Sendo que a natureza tem as costas largas, então condenamo-la? Não!!! A natureza não é sádica nem vingativa. Ela dá-nos o que tem, esperando que façamos disso o melhor uso que pudermos e soubermos, sem outros interesses que não sejam o nosso bem estar. A especulação e a ganância, (entre outros), não fazem parte dos seus objectivos. Dos dela, a natureza obviamente.

Quando, logo após os trágicos acontecimentos aparecem políticos de todos os quadrantes, de expressões constrangidas, manifestando-se pesarosos e, ao mesmo tempo, solidários com o sofrimento dos que sentiram na pele o desespero e o terror porque passaram, tenho vontade de lhe gritar (aos políticos, evidentemente) todo o meu vernáculo aprendido nas mais baixas classes polpulares, de Alfama, Mouraria e Madragoa, Alcântara, Xabregas e Poço Bispo.

Importa confrontá-los, aos políticos das últimas 10 assembleias e seus governos, o que legislaram sobre as florestas, que meios proporcionaram aos bombeiros (sempre os primeiros a serem chamados, sejam eles voluntários ou profissionais/sapadores), que carros e máquinas adquiriram para que esses bombeiros tenham capacidade para combater os fogos (de todos os tipos), sem esquecer o contigente de meios humanos que são previsivelmente necessários para o sucesso duma operação, seja de que tipo for.

Importa confrontá-los, a todos os políticos de todas as legislativas, o que de facto lhes interessou no que respeita à floresta. Ou à pesca. Ou à educação.

Ou, simplificando, no que de facto estiveram interessados!

Por uma vez gostaria de obter uma resposta sincera, dos que vivem da política e tiverem tomates para o dizer!